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Matéria: Jornal João de Barro

Aos poucos a consciência de que é necessário repensar atitudes e modelos vão promovendo ações para ajudar na urgentíssima questão ambiental.
A cadeia produtiva da construção civil, a chamada construbusiness, acarreta importantes impactos em todas as etapas do seu processo: extração de matérias primas, produção de materiais, construção, uso e demolição. Além disso, estudos mostram que o desperdício de materiais em obras alcança 30 a 90% e o volume de entulho gerado na indústria da Construção Civil compõe a maioria absoluta dos resíduos totais (lixo) gerados no meio urbano.


Nesse contexto vem surgindo a Arquitetura Verde, também denominada arquitetura ecológica, arquitetura sustentável ou ecoarquitetura, que representa uma nova postura na prática profissional da construção civil, valorizando as percepções do homem quanto ao ambiente e considerando a tendência dos aspectos sociais, econômicos e ambientais relativos à sustentabilidade.
Este modo de produzir o espaço consiste em que a comunidade execute e consuma suas tecnologias aproveitando os recursos disponíveis da melhor maneira possível. Nessa linha de pensamento, o arquiteto francês Le Corbusier torna-se contemporâneo e mostra sua genialidade quando propõe

“fazer da natureza um tema, ao invés de simplesmente alojar seus edifícios nela”.

Neste processo de mudança de paradigma (de pensamentos e ações), todos os integrantes da cadeia produtiva têm responsabilidade. E um passo, um importante passo, é dado agora, com a idealização do “João de Barro” que, de agora em diante, vai materializar meios para que possamos todos transmitir, ensinar e aprender formas de se fazer uma arquitetura melhor.